A Patagônia e seus vinhos
Quando falamos de vinho argentino é a região de Mendoza que nos vem imediatamente à mente. Porém, a viticultura da Argentina é mais do que essa região que levou o nome do país para o mundo do vinho. A A Patagônia e seus vinhos, localizada no extremo sul do país, é uma das regiões que têm se destacado nos últimos anos.
O território patagônico engloba também parte do Chile, mas a parte que produz vinhos está apenas na Argentina. Os exemplares da Patagônia têm um perfil muito peculiar, com grande intensidade de aromas, sabores e um refinamento surpreendente.
A produção de vinhos nessa região não é tão antiga, tendo começado no século 20, a partir da iniciativa da Inglaterra. Os britânicos precisavam de água para irrigar um vale que seria usado para a plantação de maçã, marmelo e pera. Eles usaram a água do Rio Negro e resolveram aproveitar e plantar também uvas. O resultado foi tão bom que a Patagônia despontou como um excelente terroir para videiras, dando origem a exemplares únicos.
Com seus cenários deslumbrantes e só vistos lá, a Patagônia tem um turismo forte. É lá que fica Ushuaia, a cidade mais austral do planeta, conhecida como "o fim do mundo". Agora o enoturismo também ganhou espaço, somando-se a tantas opções de lazer e desbravamento da natureza da região.
A Patagônia fica entre a Cordilheira dos Andes e Buenos Aires. O que faz seu terroir ser tão especial é o vento gelado da Antártida que impede doenças nas videiras. As principais sub-regiões produtoras são Rio Negro e Neuquém.
Rio Negro é mais baixa, tem boa insolação e frio intenso, pela proximidade com a Antártida. As uvas mais cultivadas por lá são a Pinot Noir e a Merlot. Elas apresentam taninos redondos, acidez equilibrada e pouco açúcar residual.
Neuquém fica mais perto do Chile, ao sudoeste de Rio Negro. A amplitude térmica é altíssima, com quase 20 graus de diferença entre dia e noite, favorecendo as videiras. As uvas mais cultivadas são Chardonnay, Sauvignon Blanc, Pinot Noir, Cabernet Sauvignon, Malbec e Syrah. Seus vinhos são expressivos, fortes, com taninos macios e acidez perceptível.
O território patagônico engloba também parte do Chile, mas a parte que produz vinhos está apenas na Argentina. Os exemplares da Patagônia têm um perfil muito peculiar, com grande intensidade de aromas, sabores e um refinamento surpreendente.
A produção de vinhos nessa região não é tão antiga, tendo começado no século 20, a partir da iniciativa da Inglaterra. Os britânicos precisavam de água para irrigar um vale que seria usado para a plantação de maçã, marmelo e pera. Eles usaram a água do Rio Negro e resolveram aproveitar e plantar também uvas. O resultado foi tão bom que a Patagônia despontou como um excelente terroir para videiras, dando origem a exemplares únicos.
Com seus cenários deslumbrantes e só vistos lá, a Patagônia tem um turismo forte. É lá que fica Ushuaia, a cidade mais austral do planeta, conhecida como "o fim do mundo". Agora o enoturismo também ganhou espaço, somando-se a tantas opções de lazer e desbravamento da natureza da região.
A Patagônia fica entre a Cordilheira dos Andes e Buenos Aires. O que faz seu terroir ser tão especial é o vento gelado da Antártida que impede doenças nas videiras. As principais sub-regiões produtoras são Rio Negro e Neuquém.
Rio Negro é mais baixa, tem boa insolação e frio intenso, pela proximidade com a Antártida. As uvas mais cultivadas por lá são a Pinot Noir e a Merlot. Elas apresentam taninos redondos, acidez equilibrada e pouco açúcar residual.
Neuquém fica mais perto do Chile, ao sudoeste de Rio Negro. A amplitude térmica é altíssima, com quase 20 graus de diferença entre dia e noite, favorecendo as videiras. As uvas mais cultivadas são Chardonnay, Sauvignon Blanc, Pinot Noir, Cabernet Sauvignon, Malbec e Syrah. Seus vinhos são expressivos, fortes, com taninos macios e acidez perceptível.